Se fosse
por escrever, acreditem, tenho muito material inspirador. Tenho. Tive, porque
se de inspiração se trata, o material não cumpre os requisitos. Acontece que não
me motivas em forma positiva. Minha caneta (que já não é uma caneta, senão um
teclado) não se mexe ao som da tua voz, à leitura das tuas palavras. Acabou o
acabou-se?. No lo sé.
Tenho tanto
a dizer...tanto. Contudo, parece-me tão desnecessárias as palavras nestas
alturas do jogo, quando já o árbitro fez o último sinal, tocou o som. Já era.
Acabou. Não há tempo agregado neste jogo, foi o final, as eliminatórias do
Mundial. Saí dele qual Argentina: derrotada, mas digna. Afortunadamente meu ego
e orgulho são o suficientemente solido
para me manter em pé. Claro, já cai, mil vezes; mas nos últimos minutos de jogo a força
esteve do meu lado.
A vida não sempre
dá o troco justo (desculpa Fito Paez, mas desta vez el vuelto no es demás) Eu que fiz de tudo e mais um pouco por
você, recebo menos do que nada. Fiz a colheita errada, fato. As sementes me
enganaram com aparência de bem. Semeei amor e colhi desconsideração. Semeei bondade e colhi egoísmo. Foi a semente? A
sequia? O aquecimento global? No lo sé.
Mas não quero
cair na típica de “todos os homens são iguais”, não acredito nisso. Há uma raça que ainda se mantém fiel a sua
natureza de homem. Em extinção, claro; mas existente ainda.
Se não tivesse
sonho, te xingaría agora. Se conseguisse
dizer palavrões em português, o faria. Te importa se o faço em espanhol, à
chilena. Mas ok, não sou grosseira ...E mesmo que fosse, não o faria. ...Sou uma romântica. Não
pertenço a este século.
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