Houve um
tempo em que eu era eu.
Um tempo
em que acreditava nos sonhos,
Nos ideais,
nas promessas,
Na forca
das palavras.
Houve um
tempo em que o otimismo era intrínseco,
Em que a idealização
era inquebrantável
Em que a
incondicionalidade era senhora.
Houve um
tempo no qual acreditava nas pessoas.
Mas “houve”
não é “há”,
E se
acreditas me conhecer,
Deverás pensá-lo
duas vezes antes de afirmá-lo.
Hoje só
há um tempo
E é o “há
desilusão”,
“há
desencanto” e “há perdida”.
O mais difícil
não é a conquista,
Senão a
reconquista.
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