martes, 15 de septiembre de 2009

"Crianças no inferno"


Hoje de manhã, na minha aula de missões para crianças, limos um texto de um pastor batista cujo nome esqueci. Contudo, refletimos não acerca do seu nome e sim a respeito do que ele escreveu num artigo chamado "crianças no inferno". Tivemos que comentar o texto, e ao pensar nele hoje de tarde, percebi que o texto era muito apropriado à materia e muito vigente em nossa realidade eclesial.
Criança é um aspecto pouco enfatizado em nossas igrejas e pouco levado em consideração. Haja vista pelo pouco rendimento e fruto que dão, o trabalho que elas requerem e o quase nulo beneficio que proporcionam no curto prazo nesta nova eclesiologia regida por resultados rápidos, massivos e que custem o menor trabalho possível.
Agora, a Biblia declara que ‘todos pecaram e careçem da gloria de Deus’ (Rom. 3:23), esse todos inclui toda a raça humana sem distinção de faixa etaria. Devido a varias implicações teologicas, a criança, como criatura com pecado por natureza (embora nem sempre com ‘pecadoS’. Existe a diferença teologica entre ambos termos) precisa da mensagem de salvação tanto quanto o jovem e adulto que esta nas drogas ou prostituição. Não existe uma ‘escada de pecados’, nem ‘pecadão e pecadinhos’, portanto é necessario a pregação do Evangelho às crianças. Certamente não podemos garantir a salvação da criança apenas pela pregação do Evangelho, mas nem por isso negligenciaremos nossa tarefa de anunciar o Evangelho e ensinar à criança no caminho que deve andar. Particularmente não acredito que uma criança possa ter consciência da sua natureza pecadora, pois os temas abstratos tais como liberdade, Deus, felicidade, entre outros; são aprendidos na adolescência. Mas isso não nega que possa ter experiência com Deus que mais tarde poderão vir a contribuir para sua conversão.
A psicologia moderna rege mais nossa eclesiologia do que a própria Biblia, poupando às crianças de uma natureza pecadora, mesmo que a Biblia ensine o contrário (o romanismo também imacula à criança) e ao mesmo tempo nos isenta de toda responsabilidade de educá-las e evangelizá-las. A salvação pertence ao Senhor, mas nós devemos fazer o que nos é mandado, a saber, pregar o Evangelho a toda criatura. A obra salvifica, a consciencia de pecado, arrependimento e necessidade de redenção é uma obra exclussiva do Espirito Santo. Apenas apressentamos a Cristo, e a este crucificado. Esperamos os resultados a longo prazo, com a mesma paciencia com que o semeador espera a ceifa, mas nem por isso desprezando a qualidade do fruto.

No hay comentarios: