martes, 25 de agosto de 2009

Descoberta


Descobri que se alguém menciona teu nome, meu coração se tinta de melancolia,
minha alma sobrevive apenas de suspiros,
o silencio chega e senta-se a nossa mesa.
O mundo das antigas possibilidades se abre perante mim,

e todo lo que a ti se relaciona aparece de uma vez só.

Aí descobro que nossos universos não são apenas paralelos,

senão que se interceptam criando pontes invisiveis,

expressados em musica, letras, filosofias e nas veredas que são similares.

Por onde você andou eu ando,

e geralmente vemos o mesmo caminho,

descobro novamente que as coisas acontecem sem que as planejemos.

Descobri que podemos te muitos planes,

mas que não podemos confiar em nenhum.

Descobri que sou sensible ao teu nome,

e que me olhar se fixa no horizonte e nas lembranças,

que meus ouvidos ouvem a musica que não me faz olvidar,

como uma tentativa cegas e inconsciente de te buscar,

de te ter por perto.
Contudo, pertences ao olvido.
Ya não te espero,
ja fechei bem minhas portas,
as janelas bem acordadas ao vento e à chuva,
à selva, ao sol, ao fogo.
Já não te espero, porque se te esperar há solidão nos animos dos sonhos.
Já não te espero.

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