jueves, 18 de abril de 2013

Reflexões matutinas

Depois de ler A Idade da Razão, de Jean Paul Sartre, medito no meu balcão. Fico em silencio, olhando os carros passar debaixo dos meus pés e avançando em "mute", pois o barulho da minha cabeça é mais alto. suspiro e penso que o comunismo, cristianismo e todos os "ismos" são tentativas de amparo, de fraternidade, de auxilio humanitario; ao perceber que estamos sós, jogados no universo.
Solidaridade da raça,
as amizades,
as empatías,
não são mais do que uma tentativa de refletir a existência,
um espelho,
uma extensão de nós mesmos,
uma união,
um reconhecimento de que há similares,
que o outro tem um pouco do eu,
esse eu inconclusso,
abstrato,
que se descobre dia após dia,
e que se completa com seus similares,
a modo de reflexo: se reconheçe.

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