Foi um
dia de merda! E olha que ainda sao as 16:45 de um fresco sábado laboral entre
trópicos. Nos meus ouvidos, Lucybell ao vivo, “De sudor y ternura”, que me ajuda a expressar com gritos docemente
agressivos, insultantes, guturais, dubitativos, repudiáveis. Saio do meu
intervalo a caminhar, a tentar que minha alma consiga respirar, a curtir um
pouco o peso da solidão que hoje embarga-me.
Minha loja preferida está fechada. Multimania
down!. Volto para um dos meus lugares favoritos do shopping. Enquanto caminho,
um japonês de cabelo vermelho cumprimenta-me desde um restaurante de pamonhas. Enquanto
sorriu, pergunto-me: “putz!”, de onde o conheço?. Sinapse rapidamente responde:
é o que foi comprar livros e falaram de literatura durantes alguns minutos.
Ufa!, sorriu com conhecimento, mas já não o vejo.
Agora estou aqui, num dos meus lugares
favoritos de Maringá, vivendo a catarses mensal, as cólicas da alma: debatendo-me
coisas importantes e supérfluas: si faço ou não minha mala, se me rendo ao peso
da existência; se salto ao vazio ou se
compro uma bolsa de 150,00 reais. Enquanto tiro umas fotos, tudos me olham com
rosto, como me dizendo “não te mates”. Hey! Easy!, calma; sou existencialista, não
suicida. No meio do dia gris, aparece uma árvore com flores frente a mim, no
meio do inverno; como me querendo dizer alguma coisa boa, feliz, colorida no
meio deste dia gris. Contudo, sinto-o árvore; es um acidente: não acredito em
sinais.
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