sábado, 21 de agosto de 2010

De des/amores


Advertença: A poesia é composta por 4 versos que criam um estrofe. Isto é qualquer outra coisa.


Existem coisas sublimes,

Atos simples que estremecem a alma,

Que transportam a um “aqui e agora” permanente,

Que fazem esquecer o do ontem, o do amanha, do real.

Há coisas que se convertem em perfeitas,

Como um cantinho especial,

Onde nado ao redor desagrada,

A pesar de ter questionamentos eternos,

Enigmas impossíveis de decifrar.

Mas, a pesar de tudo,

Nada pode ser mais lindo que um cantinho,

Palavras,

Sorriso,

Silencio,

Suspiros internos,

Melancolia,

“recíprocas verdades”.

Enquanto a isso,

O desejo de expressar-me confunde minha redação,

E a minha mente vem o

Platônico

Utópico

Presente

Ausente

De ontem

De hoje.

Nunca tenho tido um premio de consolo tão doce,

Embora seja o primeiro que recebo;

Paradoxos... Afeto constante.

Sorte de quem possui o troféu completo, sem usufruir dos seus benefícios como deveria.

Tenho tido muitos amores,

Alguns como luzes,

Outros como satélites,

Mas outros como espelhos; espelhos da alma.

Tenho tido muitos amores, como falei

Só que o mais formoso foi meu amor pelos espelhos.